Pode me chamar de Mamãe...

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Monsieur Dexter, quem sabe UM DIA!

Mi bebe,


Há meses assisti a um filme do qual gostei muito. Achei válidas algumas passagens, na verdade o conjunto todo...
Mas claro, não posso ser romântica a ponto de dizer que depois de tudo, ainda sobra amor. Sendo assim, digo que outras partes do filme são impossíveis.

Como se pode tornar alguém decente? Isso não é algo relativo?

A decência depende da criação que foi dada, apesar de que existe aquilo que denominamos: padrão. A decência, como tudo na vida, tem um padrão estipulado pelo contexto social. Antigamente ter mais de uma mulher era algo padrão no universo masculino, hoje teoricamente isso mudou... (Só faltou aos homens uma leve atualização do sistema IOS deles). 

Enfim, esse filme cujo nome é One Day, me desperta curiosidade, primeiro porque tem críticas negativas no mercado cinematográfico, não entendo porque se o filme essencialmente tem poder de fazer com que uma simples frase nos deixe intrigada com o resto da história.



Mas, provável que eu esteja errada, afinal, quem tem competência para julgar a qualidade dos filmes é o crítico de cinema. Eu penso tão diferente, talvez porque esteja sensível a ponto de ver coisas onde não tem. Hahahaha

Aliás, sou mestre nisso. Vejo tanto que muitas vezes parece não ter nada ali. Mas tem, o sexto sentido nunca engana uma mulher. Esse filme merece reconhecimento por ser tão intenso nas suas convicções. Falo isso, porque eu, a Isadora de antes – não de antigamente – só de antes de coisas difíceis, ela tinha a convicção de que mudar as pessoas era possível. Assim, sem pensar que isso tinha que ocorrer quando a pessoa queria.

AGORA.

Eu sei disso e, também sei que a apesar dela querer nem sempre é possível. É MAIS FÁCIL MUDAR A MINHA PESSOA, que mudar a outra. Assim, claramente pode-se ver que a relação muda, porque você mudou com a pessoa.

Nas várias vezes que tentei mudar alguém, fui frustrada pela decepção de não conseguir. Então mudei a perspectiva e alterei minha essência, bom, com a maioria das pessoas dá certo, menos com a minha mãe hahahaha. (Mãe te amo!;*)

Tanto que certa vez, nas minhas tentativas frustradas, por gostar muito da pessoa, eu fui além. Disse coisas pesadas, coisas que para ela era infundada. Fui extremamente ofendida por ela e, claro, sem conseguir atingir o objetivo de mostrar a esse ser que tanto amava de que a vida poderia ser mais do que sua visão limitada, me virei, disse adeus e fui embora. Não porque eu tenha desistido dela naquele momento, mas porque sei que sem mim ela aprenderá melhor. Deus me revelou em muitos momentos que eu não era o melhor para aquela pessoa, não por ser uma pessoa ruim, mas porque a minha sensibilidade não me permitia mais olhá-la com admiração e respeito.

Percebi que Deus queria muito que eu me afastasse, porque Ele e somente Ele pode tornar as pessoas decentes. – Eu jamais conseguiria, eu sei. Por mais que eu seja semelhante a Deus, eu não sou Ele, e também não quero a responsabilidade de sê-lo.

Hoje eu agradeço a Deus, porque Ele tem propósito, tem planos maiores para as pessoas. E eu nada podia fazer por aquela pessoa que um dia eu amei tanto. Hoje Deus colocou outras pessoas para me mostrar que existem pessoas prontas para a forma de pensamento que eu tenho. Para entender a minha linguagem e inclusive até o que não penso.

Sei também da dificuldade dessas pessoas em tentar me compreender. NÃO TENTEM. Observem! Assim, compreenderão mais... Não sou uma pessoa desafio. Sou uma pessoa de fácil entendimento e simples convivência. Quem observa consegue. Né? Enfim, para quem tem olhos para ver, assistam ao filme, leia nas entrelinhas. E façam isso também com as pessoas para que vocês não as percam mais, não as abandone, não vire as costas ou não desista delas.

MI BEBE, SEJA OBSERVADOR! Mamãe te ama e espera você...Com toda certeza observará seu crescimento. Amém! hahaha

O mundo é um moinho, amor...

Mi bebe, 

Hoje é um dia daqueles...Que você se sente insignificante, por qualquer motivo que seja e, que nenhum elogio mudará essa sensação de copo vazio. Conhece? Depois eu conto essa estória do Copo. Bom, existe essa dor interna, avassaladora e ela insiste em permanecer em mim. Vive dentro do meu peito como um parasita mostrando que o mundo gira - parecendo um moinho, destruindo seus sonhos e sua sanidade - enquanto grita-se internamente por ajuda. 



Pois bem, mi bebe, quando esse momento chega na sua vida, você tem duas escolhas: encara que o fracasso está próximo ou luta até o fim. Resultado: Vim comer Strogonoff na esquina, mesmo com a aula do cursinho para a prova da OAB estar rolando.  Enfim, o que eu quero dizer não é que houve uma desistência por minha parte, mas que uma pausa quando tudo parece perdido, é extremamente necessária.

Vim comer Strogonoff porque me faz feliz e também por que com isso a tristeza passe um pouco, quase como uma válvula de escape. Não, eu não vou me tornar uma pessoa compulsiva por comida - pelo menos é o que espero -  no fim das contas a tristeza é apenas um momento e a compulsão é praticamente eterna.

Ok, isso é irrelevante no momento. O que significa mesmo, o que me carrega para essas recaídas sentimentais é o fato de não me permitir. De achar que não tenho o direito de me sentir assim: triste, frustrada, abatida quase coitadinha, ou até mesmo alegre, feliz quando existem pessoas que passaram por coisas piores e continuam a viver... Tanto continuam que é como uma amnésia temporária de todo e qualquer sentimento negativo ou simplesmente porque lembrar dos momentos tristes ou situações desagradáveis são insuportavelmente dolorosos. Então, mais fácil fingir que esqueceu, que superou, que passou. Até cicatrizar.

Não sei qual o motivo, mas acham que essa tristeza é curada com o tempo e acabam não respeitando a dor externalizada (como profunda) por qualquer pessoa que seja naquele exato momento. Dizem que é o mal do século, que é comum, que é manhã ou que é pesado demais e, que deveria ser deixado para lá como quem deixa um copo de café depois de tomado.

Realmente, concordo, deveria ser deixado para lá...por fim, pessoas assim são cansativas mesmo, falam sempre dos mesmos problemas ou aflições... Se preocupam com o que é alheio e inclusive esquecem de si próprios. Talvez isso seja consequência do bom coração. Vai saber, né? Sinceramente, espero que não.

As vezes, mi bebe, dá vontade de dizer a você: SEJA MAU. Mas, que mãe eu seria se dissesse isso a você? Olhe com compaixão e respeito a dor das pessoas, se você quiser seguir o caminho do bom coração, o caminho das pedras (ou diamantes, depende da perspectiva). Mas desde já te advirto: As pessoas abusam do coração bom. Não é fácil ser bom - apesar do conceito de bom ser simples e visualmente fácil - , carinhoso e amigo, somos sempre passados para trás, machucados e desvalorizados. Na verdade é muito comum...

Talvez seja por esse motivo que sempre passa na minha cabeça os questionamento quanto a minha morte, as perguntas que me mantem acordada durante várias noites: Será que teriam muitas pessoas no meu enterro se eu morresse hoje? Que tipo de lembrança eu seria? Eu não gosto muito da morte, mas não tenho medo de quando ela chegar. A minha única dúvida é: que tipo de pessoa eu teria me tornado até esse dia? Que tipo de pessoas eu agregaria no meu enterro? São pessoas que me valorizaram enquanto eu estive viva? Ou seriam pessoas que um dia eu menosprezei e não percebi que me valorizavam? Tantas perguntas que eu jamais verei a resposta.

Será, mi bebe, que você... Que tanto espero, será uma delas? Das pessoas que veem o meu valor? Filhos de maneira geral só entendem o valor dos pais quando os perdem ou quando não os têm. Dizem que a gente sente falta do que a gente não tem, talvez seja verdade...

Eu sinto falta de muitos abraços que deixei de dar ao meu pai, sinto falta do companheirismo do meu irmão, sinto falta do meu tio que não me viu formar porque resolveu abreviar sua vida - ele tinha os motivos dele, não o julgo, ele tinha a dor dele e eu respeito isso - mas sinto falta. Sinto conjuntamente uma imensa preocupação quanto as pessoas que um dia fizeram ou fazem parte da minha vida (enquanto presentes nela, ou até mesmo depois que deixam de estar), não estejam mais nela por teimosia minha ou deles, por mágoa, rancor... por escolha, enfim, não importa o motivo...Nem importa se isso vem de mim ou parte deles essa realidade... Só o que importa é: se fazem parte e,  caso estejam são distantes, se têm conhecimento de que a saudade incomoda.

Também  é pertinente o fato de outras pessoas terem saindo da minha vida e eu não ter tido escolha quanto a essa situação, simplesmente aconteceu, ficou para trás...Constituindo um vazio e a tal parcela de saudade. Muitas pessoas que eu gostaria de ver em momentos especiais, como meu casamento - com toda certeza uma situação épica e um marco na história desse Brasil -, provavelmente não estarão lá. 

Afinal, a vida se encarrega de separar o joio do trigo. E é isso, mi bebe, faça o seu melhor... Porque a vida se encarrega do resto. Inclusive de tirar e colocar pessoas na sua vida. Pessoas importantes, pessoas passageiras, outras que são para sempre. Saiba ver e diferenciar o joio do trigo. Sua vida será melhor se aprender isso rápido. A vida vai te ensinar como tem me ensinado. Não! Não tem sido fácil, dói muito. Mas, acredite, no que eu puder te ajudar, o que eu puder lhe mostrar, farei.

Só não vá contando com o fato de que a mamãe te ajudar facilitará a vida e não terá sofrimento. MENTIRA! A vida é sofrida sim! E, você vai se machucar...Vai cair, mas eu estarei aqui para te ajudar a levantar. Até porque mãe é apoio, é amor, é respeito e compreensão. Se eu tenho isso, porque não te daria? ;)

*TÃO INSIGNIFICANTE que não consegue fechar a ideia do texto com exatidão. ;~~ 

Mamãe ama imaginar você... ;*

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Valor, algo atribuído ou de essência?!

Mi bebe,

Estava já há alguns dias enquanto vagava pela cidade escutando música pensando o quanto é complicado lidar com assuntos sentimentais. Porque as pessoas são diferentes, agem de forma diversa da sua e, querem naturalmente reger a própria história.


Enquanto eu pensava nisso deitada na cama após um dia cansativo de esforços mais que físicos de se manter ocupada, percebi que às vezes as histórias se cruzam, aproximando pessoas e... Distanciando outras.

Neste tempo de passeio noturno, observando o comportamento das pessoas, a gente se vê completamente sozinho, como quem foi abandonado por um Pai. Uma parte importante, confesso. Mas que não te mata se você simplesmente segue em frente. A vida é cheia de subjetividades. Tira-te dali, te coloca acolá, te apresenta perspectivas, testa sua fé.

Eu me vi em uma encruzilhada quando minha fé foi testada, aliás, como ela tem sido testada. Há pouco perdi a crença nas pessoas quanto a seus valores. Afinal, poucas vezes me enganei sobre o caráter de alguém, sobre como as pessoas direcionam sua vida. Talvez, e muito provavelmente, isso seja um defeito meu: pensar que consigo ter esse tato que só Deus é capaz de conceder.


Sou verdade, mas não carrego a verdade absoluta. Acho que isso é uma das poucas coisas que posso falar de mim mesma. Sei também que jamais poderei falar isso de alguém sem me enganar. Posso enumerar quantas coisas eu realmente sei e, o que certamente, executo bem.

Mas, quem sou eu para olhar e ser capaz de ver uma pedra e dizer que é diamante? Não sou Lapidário ou Gemólogo... Enfim, eu não sou uma profunda conhecedora dessa arte de descobrir raras pedras que podem vir a ter muito valor se bem lapidada. Posso afirmar a você, mi bebe, que sou fascinada por pedras, lapidada ou não e que as comparo com as pessoas.

Algumas passam em nossas vidas só para serem pedras mesmo. Para te ensinar o valor daquelas que são semelhantes aos diamantes. Alguns diamantes chegam a serem perfeitos, outros podem ser estragados na fabricação, como quando ocorrem lascas.



                        

Esse processo de valoração pode ser terno ou não. Eu mesma sofri muita coisa para chegar a quem sou hoje. Não me considero diamante, mas com toda certeza não sou apenas uma pedra bruta. Já fui muito lapidada pela vida. E ter essa consciência de que não é fácil superar sentimentos é que te faz ter certeza de algumas situações ou pessoas, por mais bizarro que as coisas possam parecer ou tenham acontecido.

Posso dizer que esses poucos dias me têm ensinado muito sobre aprofundar meu olhar relativo às pessoas, suas intenções, suas ambições e até mesmo sentimentos. Pouco a pouco a gente vai descobrindo a parte brilhante de alguém... E fica a dúvida? É diamante ou apenas uma pedra qualquer?

Um diamante para ser um diamante tem que ter quatro características básicas chamadas de 4C's: Carat, Color, Clarity e Cut... A única necessária quando comparada a pessoas é a pureza... Coisa rara de se ver hoje. Não sei o que as pessoas pensam sobre a pureza. Mas a pureza para mim, não é aquela coisa machista que se tem na sociedade. A pureza que digo é a de coração, aquela de quanto somos pequenos, aquela que - infelizmente - muitos esquecem.


Quando penso nisso me machuco tanto porque quando penso em alguém de quem eu gostaria, só tem quatro características que eu prezaria: pureza, verdade, lealdade, fé que engloba a compaixão. Porque as pessoas boas, as boas de coração tem isso como base para viver. Tenho tanto medo de me perder ao tentar achar um diamante como quem procura um tesouro e se perde na busca. Como quem se esquece para viver aquilo que acredita.

Mi bebe, não se deixe esquecer como já me deixei muitas vezes. Não perca seu tempo tentando achar algo que vem naturalmente. Que bate na sua porta e elogia você verdadeiramente porque te olha e te enxerga. Viva isso intensamente só para você, as pessoas não precisam saber o que acontece no seu coração. Se ele samba ou não isso é problema seu.

Será que o diamante vale essencialmente ou lhe é atribuído valores? Responda para si mesmo! Eu já tenho minha resposta. ;) 

Mamãe te ama e te espera como quem procura a pedra bruta e fabrica o diamante. ;**

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Stop, tudo tem que ser no tempo alheio!

Mi bebe, 

Esse tempo que fiquei ausente no blog me fez adquirir experiências, até porque viajei, mas de lá te dei notícias... (quando dava para parar e escrever algo). Tudo é tão corrido e esses dias tem sido tão bons. Sabe, um dia conversei com uma pessoa que gosta da etimologia das palavras, acho que vou me especializar nisso, só parar realmente saber o que falo ou escrevo. Muitas vezes me parece tão vago...


... como agora....


Essa viagem foi extremamente proveitosa, aprendi que todos tem o dever de superação, de melhorar suas visões de mundo, e assim, tirar o véu dos olhos. Viajar te faz ter essa sensação e te da a oportunidade de compreender a vida com mais entusiasmo. Especialmente essa viagem foi proveitosa para ver a diferença de valores existente entre nações e, como isso é extremamente gritante e assustador. RESPEITO é a palavra de ordem nos lugares onde estive. (Fui para NYC, New Jersey e outras "cidadezinhas" próximas)...

RESPEITO. Não é só uma palavra bonita. Essa palavra vem do verbo em latim RESPECTUS, particípio passado de RESPICERE,  que significa “olhar outra vez”, de RE-, “de novo”, mais SPECERE, “olhar”. Essa palavra comumente utilizada e de uma maneira quase que desconhecida, dá a ideia de que algo que merece um segundo olhar, em geral merece respeito.

É como julgar, para se julgar não se pode fazê-lo pela capa. O livro necessita ser estudado e decifrado em sua essência, basicamente algo que as pessoas não fazem por pura preguiça e egoísmo. Estamos, e isso inclui a mim, a olhar para o próprio umbigo que não nos interessamos pelo universo do outro.

E quando fala-se em UNIVERSO DO OUTRO, bom, é necessário respeito não só com os valores e aspectos peculiares e sociais de alguém, mas tudo que  a engloba, como por exemplo, o seu tempo. Não de forma literal ou completamente específica, como costuma ser o dia-a-dia...Mas digo, o tempo de absorção de informações comuns, incomuns, sentimentais, sociais, complexas, simples... cada uma tem seu lapso de absorção pessoal.

Esse breve momento de interação íntima de consciência ou inconsciência das pessoas, que as fazem ter ou não senso crítico, ou alguma peculiaridade analítica...É, mi bebe, necessário se faz navegar em mares dantes navegados para entender que cada pessoa tem uma forma de absorção de ideias, valores e sentimentos... e que isso leva tempo.



Eu particularmente gosto muito do tempo, o acho um aspecto curioso e interessante e as vezes fico chateada com ele, muitos momentos ele me faz surtar com a vontade de pular momentos, fases e descontentamentos.... Mas no final, somos amigos, velhos e aguardando o momento certo. Afinal, há momento certo para tudo na vida.

Não me arrependo de brigar com o tempo de vez em quando, porque ele me ensina quando me vira as costas, quando me atropela e me faz sentir um desperdício de genialidade e carisma. Quando eu olho no espelho de manhã sempre dá a sensação de ter traído o tempo com a minha ansiedade. Atropelando os seus velhos ensinamentos de que é preciso esperar. Mas não uma espera vazia e completamente parada.... é como caminhar slow e assim alcançar o objetivo qualquer que se tenha. 

O tempo ensina que muitas vezes não adianta traçar objetivos, eles só dão certo se estiver no momento oportuno. E incrivelmente é bem isso mesmo. Observar o tempo e dar espaço a ele é como dançar forró agarradinho com o professor de dança gostoso, não se pode atropelar a música e pisar nos pés alheios. É mais interessante você se deixar guiar pelo professor e dançar corretamente.


Assim é a relação com o tempo. Ele te ensina pelo simples fato de exercer a paciência... Ahhh o tempo, com sua generosa habilidade de aplicar conceitos básicos à essência humana, ensinando princípios primitivos a quem deveria saber uma porção deles instintivamente. 


Desde que quando a ansiedade se tornou um sentimento capaz de aplicar nos instintos como pílula de esquecimento. Mi bebe, preste atenção no tempo, não deixa ele sambar na sua cara não! Corre atrás e mostra em quem comenda a dança. Saiba respeitá-lo como ser superior, professor, mestre. Mas saiba se impor quando necessário. Aprenda a observa o tempo alheio, porque quando se está a companhia de pessoas, seres diferentes e com absorções distintas, abra mão de si por alguns instantes e se equipare ao tempo do outro.


Stop! Para ser bom, para ser memorável com as pessoas, respeite o tempo delas. As observe, as deixe ir e vir como a Constituição Federal elenca... Só assim o tempo te valoriza, como um bom vinho, que te agrada depois de tanto tempo sendo esperado. O vinho bom é aquele com mais tempo nas barricas antes de ir para a garrafa, e mesmo na garrafa ainda ficam um tempo para apurar alguns elementos que o compõem, porque o tempo o ensinou que se preservar e esperar é importante para ter um bom sabor. Seja como o vinho, mi bebe. Se preserve e dê alegria aos outros por ser tão gostoso estar na sua presença.

O tempo alheio tem de ser respeitado, acompanhado, admirado.


*Mamãe te ama e te espera como quem espera o vinho ganhar sabor. ^^