Pode me chamar de Mamãe...

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Sem título, sem criatividade para isso no momento!

A gente tem tanta mania de se sentir importante, mas com o decorrer dos anos aprendemos que o silêncio fala tanto por nós, que o parecer importante não é ser importante. 

Enfim,  por esses dias ficar calada tem sido uma dificuldade para mim e, mesmo eu tentando filtrar palavras, tentando não demonstrar o que penso e tendo todo o cuidado para não transparecer sentimentos, julgamentos, tristezas, arrogâncias, conceitos (sejam eles equivocados ou não), eu peco nisso. 

Eu peco por ver situações e talvez ver coisas onde não existem ou, ainda, por perceber demais circunstâncias. E nessa hora eu penso no meu íntimo: com quem falarei tais coisas? como vou ficar com tantos pensamentos guardados me sufocando naquilo que eu não sei carregar? como eu posso ajudar quem precisa? como fazer isso sem julgamentos? como dar opiniões sem levar um pouco de si para elas?

Não sei responder mais da metade de todas essas perguntas. Mas sei que Deus é para quem eu possa levar minhas frustrações, raivas, agonias, arrogâncias, julgamentos ( equivocados ou não) e que Ele na sua genialidade vai interferir com carinho, mostrando o caminho, ajudando nas debilidades que tenho. Moldando meu caráter e personalidade. Evidente que tem de haver uma permissão da nossa parte para com Deus, senão... como seremos tratados? como tratar nossas feridas se a gente não se abre para elas? 

Reconheço que muitas das minhas feridas, acho que por uma agonia tremenda, quero que como The Flash, Deus as cure e, que mude em mim aquilo que eu não consigo sozinha. Nossa, como eu tenho defeitos e, incrivelmente, consigo enxergá-los de uma maneira que me incomoda muito e, por mais que eu me esforce, não sei o que exatamente fazer para modificar. 

Nos poderíamos orar quase que uma vida e os defeitos ainda existiriam por causa do pecado. Não estamos livres da Cruz e nem devemos querer ser livres dela, pois por honra a Cristo tínhamos que ter alegria nisso, ou no mínimo respeito por isso. 

E muitas vezes não temos. É muito triste. 

Estou cansada e quero tanto o carinho de Cristo, tenho suspirado tanto pela presença de Deus, muito mais do que suspirei por qualquer pessoa na minha vida. E fico aqui pensando: como suspirei por tantas pessoas, enquanto Deus suspirava de amores por mim, esperando o amor ser correspondido.

Peço perdão todo o tempo. Por me equivocar no amor, por negligenciar Deus e por não tê-lo correspondido antes.